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ELEIÇÕES 2014: PSB quer ampliar bancadas  
Dárcio Alves

 
















Reunida na última sexta-feira ( 23) em Salvador, a Executiva Estadual do PSB da Bahia, reafirmou apoio total à candidatura de Eduardo Campos à presidência da República, caso seja essa a decisão do partido. </span>Os dirigentes analisaram de forma aprofundada a necessidade de eleger um número significativo de deputados estaduais e federais na Bahia, em 2014, e a estratégia para atingir essa meta, considerando que nas últimas eleições o PSB não conseguiu nenhuma vaga na Câmara Federal. Os nomes dos pré-candidatos foram analisados e o entendimento da Executiva é que nas próximas eleições o PSB tem possibilidade de concorrer com uma chapa bem mais forte. Novas filiações, a exemplo do ex-deputado e ex-prefeito de Juazeiro, Joseph Bandeira, que disputará uma vaga na Câmara Federal, e do ex-prefeito de Brumado, Eduardo Vasconcelos, que no final de semana teve uma longa conversa com a presidente da legenda, senadora Lídice da Mata, acertando o seu ingresso no partido, reforçam a lista de pré-candidatos. Os esforços da direção nos próximos dias estarão voltados para fortalecer a chapa de candidatos à Assembleia Legislativa e Câmara Federal.


PSB calcula ampliar para 50 deputados a bancada federal
Enquanto não oficializa a candidatura do governador de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, à presidência da República, o PSB investe na segunda prioridade da sigla – a formação das chapas proporcionais. É a composição dessas chapas que garante maior tempo de televisão para os candidatos aos governos estaduais e à presidência.
A definição do tempo de propaganda, pela Justiça Eleitoral, leva em conta o tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados, o partido estabeleceu como meta ampliar de 35 para 50 deputados sua bancada federal.
As movimentações nesse sentido intensificaram-se nessa reta final, já que o prazo final para filiações dos candidatos em 2014 esgota-se no dia 4 de outubro, a um ano do pleito.
Um dos focos de turbulência para o PSB está no Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral, onde Campos perdeu o controle sobre o diretório local e sofreu uma baixa significativa: o deputado Romário que anunciou,há 15 dias, sua desfiliação.
O PSB apostava no ex-jogador como um puxador de votos. Nas eleições municipais do ano passado, Romário percorreu as capitais pedindo votos para os candidatos da sigla. Em 2014, havia expectativa de sua reeleição para ampliar a bancada fluminense, hoje com dois deputados, após a baixa do campeão mundial.
Agora Campos tenta atrair para o partido nomes com perfil semelhante ao de Romário. Atletas, celebridades e políticos experientes são alvos mantidos em sigilo para não alertar a concorrência.
O comando do diretório do Rio também se tornou um problema para o pernambucano, depois que o presidente local – o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso – declarou apoio à reeleição de Dilma Rousseff, e no plano estadual, ao candidato a governador do PMDB, o vice Luiz Fernando Pezão.
Uma comitiva da cúpula socialista deve ir ao Rio nos próximos dias conversar com o dissidente. O objetivo é tentar contornar o impasse no diálogo, para evitar uma intervenção.
Em outra frente, nos dois maiores colégios eleitorais, o PSB age para reeditar a aliança com o PSDB. Em São Paulo, o presidente local do PSB, deputado Márcio França, tenta costurar a vaga de candidato a vice na chapa encabeçada pelo governador Geraldo Alckmin. Paralelamente, trabalha para engrossar a chapa de candidatos a deputado federal.
Em Minas Gerais, a aliança em esboço também vai na direção do PSDB. O plano A é lançar a candidatura do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, ao governo, num palanque que seria dividido com Aécio Neves.
Lacerda, entretanto, não mostra entusiasmo para a empreitada. Paralelamente, Campos acomodou na presidência do diretório mineiro o deputado federal Júlio Delgado, imbuído da missão de atrair candidatos para a chapa proporcional.
O empenho na construção das chapas de deputados federais foi discutido na semana passada no Recife, onde Campos reuniu os presidentes de diretórios regionais dos seis maiores colégios eleitorais.
Os socialistas avaliam que estão confortáveis em Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Mas identificam dificuldades no Rio e na Bahia.

Estadão

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