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Comércio teme perdas de até 30% por greve dos bancos e pede acordo
Dárcio Alves                                                                                       Foto: VCA News

Comércio em Vitória da Conquista

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mandou carta à Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) nesta quinta-feira pedido um acordo para o fim da greve dos bancários, estimando que o varejo possa sofrer perdas de até 30% nos primeiros dias de outubro caso a paralisação se prolongue até o quinto dia útil do mês.

Como grande parte das empresas executam suas folhas de pagamento nesse período, a entidade afirma que ele também responde por um dos momentos de maior consumo interno, com os trabalhadores fazendo operações financeiras após receberem seus salários.

"Se a greve se prolongar e alcançar o quinto dia útil do mês, o comércio pode sofrer perdas na ordem de 30% no período", afirmou Roque Pelizzaro Junior, presidente da entidade, em comunicado.

A CNDL, que representa mais de 1,2 milhão de pontos de venda no Brasil, pressiona por um acordo imediato para o fim da greve, que começou em 19 de setembro.

Na véspera, o Comando Nacional dos Bancários anunciou a ampliação da paralisação com o fechamento de 11.156 agências e centros administrativos no país, número 81,5% maior que o registrado no primeiro dia da greve, segundo o grupo.

No início de setembro, os trabalhadores rejeitaram em assembleias proposta de reajuste de 6,1% formulada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Eles reivindicam um aumento salarial de 11,93% e participação nos lucros de três salários acrescido de R$ 5.553,15, entre outras demandas.

Procurada, a Febraban não se manifestou imediatamente nesta quinta-feira. 

Fonte: UOL/Reuters

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