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Presidente da Federação Nacional de Médicos diz que Saúde vai dominar debate eleitoral de 2014

Presidente da Federação Nacional de Médicos diz que Saúde vai dominar debate eleitoral de 2014
Foto: Reprodução
Na Bahia para anunciar os encaminhamentos do ano da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), o presidente da corporação, Geraldo Ferreira Filho, criticou a administração da saúde do governo Dilma Rousseff e disse que o assunto dominará o debate político nas eleições de outubro. Segundo Ferreira Filho, "há uma desassistência da população", e isso pode render perdas para candidatos aliados ao governo federal. "A Saúde vai ser o grande tema da eleição deste ano. Por isso, nós estamos visitando todos os estados e tomando conhecimento de causalidades locais", disse o dirigente, que esteve em Salvador nesta sexta-feira (28), em entrevista ao Bahia Notícias. Questionado se a Fenam e outras entidades já têm candidatos para as eleições deste ano, Ferreira Filho disse que vai apoiar profissionais da categoria “interessados” com o setor. "Nós vamos incentivar os médicos para participar das eleições, ou sendo candidatos ou apoiando pessoas comprometidas", adiantou. O dirigente voltou a criticar o estado da assistência básica ao afirmar que "a saúde está sucateada" e exacerbou o tom da crítica, como a maioria das entidades médicas, sobre o Mais Médicos, que destina profissionais para municípios do interior do país com necessidade histórica de médicos, como também para periferias de grandes centros urbanos. Segundo Ferreira Filho, o governo tem aproveitado a carência do setor para promover o governo cubano, em referência à origem da maioria dos estrangeiros que atuam no Mais Médicos. "Na verdade, o governo está fazendo uma interação política com o regime que ele queria financiar", crê o médico que está há um ano e meio à frente da instituição. Ferreira Filho considera que, apesar de a realidade exigir mais profissionais – as 700 cidades sem médicos foram recusadas por profissionais brasileiros – o programa é equivocado, principalmente porque não exige exame de revalidação de diplomas para estrangeiros, além de deixar de investir em estrutura e não contratar profissionais via concurso público.
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