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Eleições Municipais ficará mais difícil

Partidos terão de fazer ‘ajuste’ para eleições de 2016

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Em 2016, partidos e candidatos terão de fazer um “ajuste fiscal” mais profundo que o do governo federal para bancar os custos e fechar as contas das eleições municipais. Com a proibição das doações de empresas, determinada pelo Supremo Tribunal Federal na semana passada, o Fundo Partidário, alimentado por recursos públicos, se transformará na principal fonte de financiamento de campanhas.O problema é que, para os padrões de gastos vigentes, os recursos serão insuficientes. Mesmo se fosse integralmente investido nas campanhas, o atual valor do Fundo Partidário – R$ 867 milhões – cobriria menos de 20% dos custos das mais recentes eleições municipais, realizadas em 2012.O PT, por exemplo, gastou, em valores corrigidos pela inflação, quase R$ 835 milhões nas campanhas de todos os candidatos do partido a prefeito e a vereador há três anos. Sua atual cota anual no Fundo Partidário, de R$ 116 milhões, equivale a apenas 14% das despesas eleitorais de 2012.Para equilibrar as contas, os partidos terão as seguintes alternativas: cortar gastos, multiplicar as doações de pessoas físicas ou elevar o valor do Fundo Partidário – ou, ainda, tentar promover uma combinação dessas três medidas.Nenhuma das alternativas é de simples aplicação. Um simples corte de despesas teria de ser drástico – da ordem de 65% para bancar uma campanha apenas com o Fundo Partidário e as doações de pessoas físicas, supondo que o valor do primeiro item se mantenha no atual nível e o do segundo repita o padrão verificado em 2012.
Estadão
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