Governo expulsou 332 servidores por corrupção em 2015
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De cada dez servidores federais demitidos pelo Executivo em 2015, seis foram afastados em definitivo por corrupção. De acordo com dados divulgados pela Controladoria-Geral da União (CGU), os casos de corrupção foram responsáveis pela saída de 332 (61,4%) dos 541 funcionários expulsos no ano passado. Foram contabilizadas, ao todo, 447 demissões de servidores efetivos, 53 cassações de aposentadorias e 41 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Este é o maior número registrado nos últimos cinco anos. De acordo com a CGU, esses dados não incluem os empregados de empresas estatais, a exemplo da Caixa Econômica, dos Correios, da Petrobras, entre outras. Segundo a CGU, os atos de corrupção foram o principal motivo para as penalidades. Em seguida aparecem o abandono de cargo, o número abusivo de faltas ou a acumulação ilícita de cargos, responsáveis por 138 demissões. Também houve afastamento de servidor que participava de gerência ou administração de sociedade privada. Ainda de acordo com o levantamento, nos últimos 12 anos, os estados com número mais elevado de punições foram Rio de Janeiro (980) e São Paulo (600); além do Distrito Federal (705). Já as pastas com maior quantidade de estatutários expulsos foram o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Justiça (MJ).