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Vitória da Conquista, BA — A escalada nos preços desde o início de 2025 tem alterado de forma significativa a forma como os brasileiros fazem suas compras. De acordo com dados recentes, 69% dos consumidores afirmam ter deixado de levar pelo menos um item habitual nas compras do mês, em uma tentativa de driblar o peso no bolso.
Entre os principais ajustes relatados estão a substituição de marcas tradicionais por alternativas mais baratas, a redução da quantidade de produtos comprados e o abandono de itens considerados não essenciais. Alimentos processados, produtos de limpeza de marcas premium e até itens básicos como laticínios e carnes estão entre os mais impactados.
Mudança nas prioridades
Consumidores relatam que antes compravam por hábito ou preferência, mas agora a escolha vai direto para o que "cabe no orçamento". A feirinha semanal virou uma caça ao menor preço, e as promoções são mais disputadas do que nunca.
“A gente não deixa de comer, mas muda o que coloca no prato. Troquei o iogurte por suco natural e reduzi bastante o consumo de carne vermelha”, conta Marli Santos, auxiliar de enfermagem.
Impacto no mercado
Essa mudança de comportamento já se reflete nas prateleiras. Marcas populares que antes dominavam o mercado vêm perdendo espaço para alternativas menos conhecidas, mas mais acessíveis. Supermercados também têm adaptado sua oferta, ampliando o portfólio de produtos de marca própria.
Criatividade na crise
Especialistas em economia do consumo apontam que essa tendência tende a se intensificar, principalmente se os indicadores de inflação não derem trégua. Enquanto isso, o brasileiro, já acostumado a enfrentar turbulências, segue reinventando seu modo de consumir — agora com mais estratégia, pesquisa e adaptação.
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