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Uma mulher indígena foi brutalmente assassinada no município de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, em um caso que reacende o alerta para os altos índices de feminicídio no país — especialmente entre mulheres de povos originários. A vítima, identificada como Jaqueline Silva Marinho, de 41 anos, foi morta a facadas dentro de sua própria residência.
O principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, Alfredo Santos Pereira, que teria cometido o feminicídio e fugido do local em seguida. A fuga, no entanto, foi interrompida após a própria mãe do suspeito denunciá-lo às autoridades, possibilitando sua prisão em flagrante.
Segundo a polícia, as investigações já estão em andamento e o caso será tratado como feminicídio, tipificação que reconhece o assassinato de mulheres em contextos de violência doméstica e de gênero.
O caso expõe não apenas a violência doméstica estrutural, mas também as vulnerabilidades enfrentadas por mulheres indígenas, muitas vezes invisibilizadas pelas políticas públicas. Organizações de direitos humanos e movimentos indígenas exigem justiça e medidas mais firmes por parte do Estado na proteção dessas populações.
A comunidade local está abalada, e atos de homenagem à memória de Jaqueline estão sendo organizados por lideranças e coletivos da região.