Da Redação
O avanço das tecnologias digitais e a crescente popularização da internet têm transformado profundamente os serviços públicos — e os cartórios não ficaram de fora dessa revolução. Embora um projeto de lei estadual que reduz o repasse ao Fundo Especial de Compensação da Bahia (Fecom) esteja provocando preocupação quanto ao fechamento de unidades em 224 municípios, há um pano de fundo que também precisa ser considerado: a modernização tecnológica favoreceu a redução de custos e o acesso mais ágil a diversos serviços cartoriais.
Transformação Digital em Favor do Cidadão
Serviços antes exclusivamente presenciais, como emissão de certidões, autenticações e registros, já podem ser realizados online em muitas localidades. Essa digitalização facilita a vida do cidadão, diminui filas, elimina deslocamentos e torna os processos mais transparentes. Ao mesmo tempo, reduz os custos operacionais dos cartórios, que antes dependiam de estruturas físicas mais robustas e maiores equipes.
Menos Papel, Mais Eficiência
A implantação de sistemas eletrônicos de registro e certificação reduziu o uso de papel e permitiu maior controle e segurança das informações. Para o usuário final, isso se traduziu em menos burocracia e maior rapidez, além de economia com transporte e taxas adicionais.
Nova Realidade, Novo Modelo
Nesse novo contexto, o projeto de lei que revê os repasses ao Fecom pode ser visto como um ajuste às novas demandas e estruturas tecnológicas, embora seja fundamental garantir a continuidade dos serviços em regiões que ainda dependem fortemente da atuação presencial dos cartórios.
🔍 Desafio do Estado: Equilibrar Modernização e Inclusão
A digitalização é um caminho sem volta, mas ainda há regiões que enfrentam dificuldades de acesso à internet e infraestrutura básica. Por isso, qualquer medida deve ser acompanhada de estratégias que garantam a inclusão digital e a manutenção dos serviços essenciais para todos os cidadãos baianos.