Na última semana, um episódio devastador chocou a cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Giliarde de Jesus Santos, de apenas 12 anos, morreu após ser atingido por um disparo acidental enquanto manuseava a pistola do pai, que é registrado como Colecionador, Atirador e Caçador (CAC).
O acidente ocorreu na quarta-feira, 1º de outubro de 2025. Segundo informações da Polícia Civil da Bahia, o pai do garoto havia parado o carro para ajudar um amigo e, ao retornar, encontrou o filho baleado. Giliarde foi socorrido e permaneceu internado por dois dias, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu na sexta-feira, dia 3.
A arma utilizada estava legalmente registrada, mas o caso levanta sérias questões sobre o armazenamento e o acesso de menores a armamentos dentro de casa. A 26ª Delegacia Territorial de Camaçari está conduzindo as investigações para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
Este episódio reacende o debate sobre a segurança doméstica em lares onde há armas de fogo. Especialistas alertam que, mesmo com registro legal, é fundamental que armamentos sejam mantidos fora do alcance de crianças, com dispositivos de segurança e armazenamento adequado. A tragédia também destaca a importância da educação sobre riscos e responsabilidade no manuseio de armas.
A comunidade local está abalada com a perda precoce de Giliarde, descrito por vizinhos como um menino alegre e curioso. Nas redes sociais, familiares e amigos prestaram homenagens e expressaram indignação diante da fatalidade.
Casos como este não apenas comovem, mas também exigem reflexão coletiva sobre políticas públicas, responsabilidade familiar e o papel da sociedade na prevenção de acidentes com armas de fogo.
Fontes: G1 Bahia Terra Notícias R7 Cidade Alerta BA


