Vitória da Conquista, localizada no sudoeste baiano, nasceu no século XVIII a partir do Arraial da Conquista, fundado pelo sertanista João Gonçalves da Costa após a pacificação de conflitos com povos indígenas Mongoyó, Ymboré e Pataxó. Em 1840, o arraial foi elevado à categoria de vila, marcando oficialmente sua emancipação política. Posteriormente, em 1891 tornou-se cidade e, em 1943, recebeu o nome atual.
Conhecida como a “Suíça Baiana” pelo clima frio e pela relevância econômica, a cidade reúne quase 400 mil habitantes e possui um PIB superior a R$ 7 bilhões, consolidando-se como polo de saúde, educação e comércio. Sua influência ultrapassa as fronteiras da Bahia, alcançando também o norte de Minas Gerais. O crescimento foi impulsionado pela pecuária, pelo café e pela abertura da BR-116 (Rio-Bahia), que conectou o município às principais regiões do país.
O aniversário de emancipação é marcado por atos cívicos, religiosos e culturais. Em 2025, a programação incluiu missa na Catedral Metropolitana, cerimônia no Paço Municipal e apresentações culturais no Parque Ambiental Lagoa das Bateias. Além disso, a Missa do Vaqueiro, realizada diante do Cristo de Mário Cravo na Serra do Periperi, resgatou a memória dos tropeiros e vaqueiros que foram fundamentais para o desenvolvimento da cidade.
Atualmente, é a terceira maior cidade da Bahia, administrada pela prefeita Sheila Lemos, e se destaca pelo crescimento urbano planejado, investimentos em infraestrutura e pela presença de instituições de ensino superior como a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). A cidade é referência em cultura, fé e desenvolvimento, mantendo viva sua história e projetando-se para o futuro.
O aniversário de emancipação política de Vitória da Conquista não é apenas uma data comemorativa, mas um momento de reafirmação da identidade de um município que se tornou símbolo de resistência, progresso e diversidade cultural no coração da Bahia.