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Como Dallagnol, Moro também pode ser cassado pela Justiça Eleitoral; entenda

Ex-juiz é acusado de suposta prática de Caixa 2 em sua vitoriosa campanha. Ação é movida pelo PL, partido de Bolsonaro, que Morou apoiou no segundo turno

Moro disse que a política "perde" com cassação do ex-procurador e deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) - Foto: Reprodução

A cassação da candidatura (e consequentemente do mandato) do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça-feira (16) animou adversários políticos do senador Sergio Moro (União-PR). Para eles, é certo que o ex-juiz da Lava Jato também será cassado. Há quem aposte que isso ocorra até o fim do ano.

Moro é acusado de suposta prática de Caixa 2 em sua vitoriosa campanha, no ano passado. Ação movida pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro – que o ex-juiz apoiou no segundo turno das eleições de 2022 – tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

O PL alega que o caso é semelhante ao da ex-senadora Selma Arruda, que teve o mandato cassado, em 2020, por gastos sem a devida contabilização, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Ex-juíza, ela ganhou o apelido “Moro de saias” pelo histórico de decisões em casos de corrupção em Mato Grosso.

No início de novembro de 2022, o TRE-PR abriu prazo para que Moro e seus suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, todos do União Brasil, prestassem esclarecimentos sobre os gastos de campanha considerados irregulares pelo órgão. Só Moro declarou ao TSE ter gasto R$ 5,1 milhões para se eleger.


Por Renato Alves

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