Remédios terão reajuste de até 5,68%; Ministério diz que preço não deve subir para consumidor
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Medicamentos
com preços regulados pelo governo terão reajuste de até 5,68%. Os novos
valores podem ser adotados por indústrias e distribuidoras a partir
desta segunda-feira (31). Segundo o Ministério da Saúde, o ajuste
autorizado pode elevar o preço nas fábricas, mas não deve representar
mais custo para o consumidor final. “O ajuste autorizado pode alterar o
preço máximo de fábrica, porém não impacta diretamente no valor pago
pelo consumidor, uma vez que muitas empresas adotam descontos na
comercialização dos produtos”, informou a pasta. A autorização para os
novos preços foi publicada nesta quinta-feira (27) no Diário Oficial da
União e cumpre resolução da Câmara de Regulação de Medicamentos (Cmed).
Para os remédios de baixa concorrência, que somam mais de 40% no
mercado, o aumento máximo autorizado é 1,02%. Os medicamentos
considerados de alta concorrência poderão ser reajustados em até 5,68%,
mesmo percentual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
dos últimos 12 meses. Ainda segundo a pasta federal da Saúde, a
regulação vale para mais de nove mil medicamentos (mais de 40% deles
estão na categoria nível três - de menor concorrência, cujas fábricas só
poderão ajustar o preço teto em 1,02%). A Cmed estabelece o valor do
reajuste anualmente. Toma como base critérios técnicos definidos na Lei
10.742 de 2003, como cálculo a inflação do período (de março de 2013 até
fevereiro de 2014), produtividade da indústria, variação de custos dos
insumos e concorrência dentro do setor. Informações da Agência Brasil.