O diretor-geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, doutor Roberto Kalil Filho, confessou ter recebido tratamento com hidroxicloroquina para tratar o coronavírus. Ainda no hospital, Kalil deu entrevista por telefone, nesta quarta-feira (8), ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan.
O médico contou que estava com um quadro de pneumonia avançada. "Meu estado geral era péssimo. Foi discutido com a equipe vários tratamentos, entre eles a hidroxicloroquina, e aceitei", contou.
Apesar de ter feito o tratamento com o composto, que é normalmente utilizado contra a malária, deve ser feito sempre sob orientação médica. "Ciência acima de tudo. Cloroquina é usada há décadas para outros tipos de patologia. A ponderação é que não dá para tomar cloroquina sem orientação médica. Qualquer remédio pode ter efeito colateral. Recebi a medicação monitorado no hospital", analisou.
Apesar de ter surtido efeito contra a Covid-19 em alguns casos, a hidroxicloroquina ainda passa por fase de testes. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um dos que deseja a liberação imediata do composto. No entanto, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, resiste.
Um estudo da Fiocruz feito no Amazonas verificou que a taxa de mortalidade com o uso da cloroquina em pacientes com estados graves diminuiu em 5% (lembre aqui). No entanto, a amostra ainda é muito pequena, e mais testes serão realizados.
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