Preocupação com desaceleração econômica nos EUA também chama atenção
Foto: reprodução/site do FGV Ibre
A divulgação dos dados do produto interno bruto (PIB) do Brasil no 1º trimestre é destaque na cena econômica desta terça-feira (4). O consenso do mercado é de que a atividade econômica do país avance 0,8% na base trimestral e traga crescimento de 2,2% no ano. Nos EUA, os índices futuros operam em baixa, antes da divulgação de dados de abertura de empregos e pedidos de fábrica para abril previstos para 11h.
Segundo matéria da InfoMoney, na véspera, os índices S&P 500 e Nasdaq terminaram em alta uma sessão instável em Wall Street, após dados fracos do setor industrial norte-americano e conforme uma falha na bolsa de valores de Nova York causou breves interrupções nas negociações de várias ações, enquanto o índice Dow Jones perdeu terreno e caiu.
Bolsas Mundiais
Estados Unidos
Os mercados se preocupam com um enfraquecimento do crescimento econômico em vista da avaliação de recentes dados que mostram que atividade industrial dos EUA havia desacelerado pelo segundo mês consecutivo. “Há uma espécie de cabo de guerra entre o mercado que vê dados enfraquecidos e a expectativa de que o Fed possa cortar os juros”, disse Keith Lerner, codiretor de investimentos da Truist Advisory Service. Operadores veem uma chance de 59% de que o Fed comece a cortar a taxa básica em setembro, em comparação com cerca de 53% antes da divulgação dos dados do Instituto de Gestão de Fornecimento dos EUA, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
-Dow Jones Futuro: -0,55%
-S&P 500 Futuro: -0,60%
-Nasdaq Futuro: -0,61%
Ásia
Na Ásia, os mercados fecharem sem um consenso, com as chinesas e a de Hong Kong sustentadas por ações do setor imobiliário. Para analistas do UBS, uma estabilização gradual das vendas de imóveis na China durante os próximos dois trimestres, após uma série de medidas de estímulos, poderá levar a uma recuperação da confiança das famílias e do consumo, o que tenderia a favorecer as ações chinesas.
-Shanghai SE (China), +0,41%
-Nikkei (Japão): -0,22%
-Hang Seng Index (Hong Kong): +0,22%
-Kospi (Coreia do Sul): -0,76%
-ASX 200 (Austrália): -0,31%
Europa
Os mercados europeus operam com perdas e investidores seguem atentos observando se a inflação na zona euro, ligeiramente superior ao esperado, divulgada na sexta-feira, afetará a próxima decisão do banco. Ainda nesta semana, o BCE deve reduzir as taxas de juro pela primeira vez desde 2019, quando os decisores políticos se reunirão na quinta-feira.
-FTSE 100 (Reino Unido): -0,63%
-DAX (Alemanha): -1,15%
-CAC 40 (França): -0,87%
-FTSE MIB (Itália): -1,35%
-STOXX 600: -0,80%
Commodities
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, ampliando as perdas em meio a preocupações persistentes com a demanda de curto prazo no país. Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 2,11%, a 834 iuanes, o equivalente a US$115,15. Os preços do petróleo operam no vermelho, ampliando as perdas da sessão anterior, quando os preços caíram para o nível mais baixo em quatro meses, uma vez que os investidores estavam preocupados com o aumento da oferta no final do ano.
-Petróleo WTI, -1,75%, a US$ 72,92 o barril
-Petróleo Brent, -1,54%, a US$ 77,15 o barril
Radar Corporativo
Marisa (AMAR3)
Os acionistas da Marisa (AMAR3) aprovaram aumento de seu capital social, em uma ou mais operações, até o que o capital social da companhia passe a ser dividido em 1,45 bilhão de ações ordinárias.
Cosan (CSAN3)
A Cosan (CSAN3) aprovou emissão de debêntures no valor de R$ 1,45 bilhão.