Anagé: Estado de Caos
Andrea Oliveira: “Quero pedir a compreensão do povo de Anagé”
Por Dárcio Alves
O caos: assim a prefeita eleita de Anagé, Andrea Oliveira, descreve o que encontrou no dia 2 de Janeiro ao assumir, de fato, o governo municipal. Por isso, misturaram-se a alegria e a sensação de desordem. “A forma como recebemos a Prefeitura é a própria figura da destruição: o município totalmente parado, todas as secretarias sem carro, sem operacionalidade nenhuma; a gente está começando do zero; infelizmente, estamos começando do vermelho porque encontramos uma Prefeitura inadimplente, com funcionários com a autoestima abalada, servidores da educação sem 13º, uma grande maioria sem receber desde novembro, abandono de saúde, assistência social, educação, mas ao mesmo tempo já começam surgir momentos de uma nova era”, afirma a prefeita.
Depois de verificar as más condições de funcionamento da máquina pública, e ciente da impossibilidade de normalizar os serviços da noite para o dia, a prefeita solicitou compreensão da população: “Nada muda da noite para o dia. As pessoas da equipe estão com vontade de trabalhar; tanto as pessoas que votaram na gente ou que votaram contra demonstram uma expectativa muito grande, pensando positivo no governo e a gente tem trabalhado. Já mantivemos contato com os deputados e governo estadual. Esses seis primeiros meses serão difíceis. Estou aqui para pedir a compreensão do povo de Anagé”.
Indagada sobre as contas da Prefeitura, a prefeita fez o seguinte resumo: “As contas de Anagé nenhuma tem recursos, FPM, Fundeb, infelizmente, o paradeiro do dinheiro ninguém sabe. O dinheiro parou no bolso de alguém, com certeza de quem governou essa cidade por mais de décadas. Um dos maiores desafios desse primeiro momento é a mudança de concepção, de que as pessoas precisam saber que o governo é novo, sem brigas familiares, que queremos fazer uma política para todos. O que mais importa é trabalharmos todos unidos, com um objetivo só”. Informações do Blog do Fábio sena