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Cunha é 'extremamente agressivo e dado a retaliações', diz Janot ao STF
Foto: Nelson Jr. / STF
Cunha é 'extremamente agressivo e dado a retaliações', diz Janot ao STF

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se mostrou “extremamente agressivo e dado a retaliações a todos aqueles que se colocam em seu caminho a contrariar seus interesses”. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o documento, que foi encaminhado a Corte em resposta a recurso para paralisar o inquérito, diz ainda que há “robustos elementos” que comprovam o recebimento de propina pelo parlamentar. Janot também pede que o Supremo aceite a denúncia contra Cunha apresentada em agosto pela PGR, que acusa o peemedebista de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O procurador defende que a delação do lobista Júlio Camargo é válida e acredita que o depoimento não tenha citado Cunha anteriormente por medo de retaliações. “O medo demonstrado por Júlio Camargo ressai de inúmeros e reiterados comportamentos ilícitos de Eduardo Cunha para a efetividade e garantia de suas atividades ilícitas. Não à toa, por intermédio de terceiros, Eduardo Cunha perseguiu Alberto Youssef, fazendo com que a CPI da Petrobras buscasse o afastamento do sigilo bancário e fiscal de sua esposa e filha, bem como passou a investigar a então advogada de Júlio Camargo, Beatriz Catta Preta”, apontou Janot.

Eduardo Cunha é notificado sobre pedido de afastamento do cargo ao STF

Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil
Eduardo Cunha é notificado sobre pedido de afastamento do cargo ao STF

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi notificado nesta terça-feira (16) sobre o pedido de afastamento feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele pede que o parlamentar seja afastado tanto do posto de presidente da Câmara quanto do mandato como deputado federal. Janot argumenta que Cunha usa a sua posição dentro da Legislativo para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e das representações contra ele no Conselho de Ética da Câmara. O parlamentar tem dez dias, contados a partir desta quarta-feira (17), para se defender formalmente da acusação. Depois desse prazo, o ministro Teori Zavascki pode levar o caso para julgamento e decidir se afasta o presidente da Câmara. No entanto, segundo a Folha de S. Paulo, o ministro do STF deve analisar a denúncia contra Cunha sobre sua suposta participação no esquema de corrupção da Petrobras.
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