‘O adolescente está muito exposto aos riscos', diz infectologista baiano sobre hepatite C
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Uma
hemorragia motivada pela hepatite C matou o ex-lateral esquerdo da
seleção brasileira Marinho Chagas no dia 1° de junho. O caso mais
conhecido dos efeitos devastadores da doença no futebol é do Sport Club
Gaúcho. Na década de 70, oito jogadores do time morreram em conseqüência
da hepatite. Transmitidas principalmente por compartilhamento de
seringas, a doença também quase levou o cantor baiano Netinho, mas
vitimou no dia 12 de junho em Salvador o artista plástico Henrique
Maciel, 63 anos, entre tantos brasileiros que são acometidos pela
enfermidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada
três brasileiros sofre com a hepatite (inflamação no fígado) C e apenas
5% deles sabe que sofrem dela. Para esclarecer questões sobre a doença, o
Bahia Notícias conversou com o infectologista Jadilson Bastos, que
acompanhou o sofrimento de Netinho. Uma das principais preocupações do
médico é com quem está no começo da vida e pode desenvolver
silenciosamente o vírus. “O adolescente está muito exposto aos riscos de
doenças. Às vezes, aquele que é rebelde, não é bem esclarecido” diz. Veja a entrevista na Coluna Saúde do Bahia Notícias.