Delator liga doação de R$ 1 mi a Renan Filho a propina
Foto: Reprodução
Ricardo Pessoa, dono da UTC
Ricardo Pessoa, dono da UTC que assinou na semana passada acordo de delação premiada, disse a investigadores da Operação Lava Jato que a doação de R$ 1 milhão feita pela empreiteira em 2014 à campanha do hoje governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), era parte da propina paga para manter contratos com a Petrobrás, segundo o jornal Folha de S. Paulo. O político nega. Em março, o Estado mostrou que o filho de Renan Calheiros arrecadou R$ 7,3 milhões de sete empresas acusadas de cartel para superfaturar contratos com a Petrobrás. Renan Filho, que não é alvo de inquérito, recebeu mais da metade do valor doado pelo cartel a campanhas de 20 políticos sob investigação.
Estadão
Procuradores pedem que Cerveró devolva R$ 2,5 mi
Foto: Agência Brasil
Ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró
O Ministério Público Federal requereu à Justiça que mantenha preso o ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, sob suspeita de ter recebido propina de US$ 30 milhões no esquema desmontado pela Operação Lava Jato. Em alegações finais no processo em que imputam a Cerveró lavagem de dinheiro, 9 procuradores da República reiteram pedido de condenação do ex-diretor – como já havia sido requerido na denúncia que resultou nesta ação penal contra o ex-diretor da estatal. Cerveró é investigado ainda por “diversos fatos criminosos, inclusive por ter recebido dinheiro indevido em virtude da compra da Refinaria de Pasadena (EUA)”. No processo por lavagem de dinheiro, os procuradores reuniram “farta prova de que parte da propina a ele paga foi recebida ou remetida ao exterior para empresas offshores, algumas sediadas no Uruguai, na Inglaterra, na Espanha e na Suíça”. A força-tarefa da Lava Jato constatou que os “valores criminosos”, da ordem de R$ 2,5 milhões, foram internalizados através da simulação de investimentos diretos na empresa brasileira Jolmey do Brasil, a qual se vincula a offshore uruguaia Jolmey S/A, para a compra de um apartamento de Cerveró no bairro de Ipanema, Rio. Os procuradores sustentam que Cerveró - preso desde janeiro -, na operação de lavagem de dinheiro, “utilizou complexo e sofisticado esquema criminoso, com a criação de empresas de fachada no exterior (offshore) e no Brasil, fez contratos de câmbio fictícios e simulou por vários anos contrato de locação falso”. Também são réus nesta ação o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB na área que Cerveró dirigiu, e Oscar Algorta Raquetti. Os procuradores afirmam que as “ações de Cerveró foram movidas em busca de enriquecimento fácil e pela ganância injustificável, já que possuía renda mensal de aproximadamente R$ 110 mil, muito acima da média do brasileiro, excelente emprego, previdência garantida e conjunto de patrimônio confortável”. Além da condenação criminal do ex-diretor, os 9 procuradores da Lava Jato pedem à Justiça Federal que o obrigue a pagar reparação de danos no valor de R$ 2,5 milhões e declare a perda em favor da União do imóvel de Cerveró situado na Rua Nascimento e Silva, 351, apartamento 601, em Ipanema, zona sul do Rio e mais os valores referentes aos aluguéis depositados em juízo.
Estadão Conteúdo
Procuradores pedem que Cerveró fique preso
O Ministério Público Federal requereu à Justiça que mantenha preso o ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, sob suspeita de ter recebido propina de US$ 30 milhões no esquema desmontado pela Operação Lava Jato. Em alegações finais no processo em que imputam a Cerveró lavagem de dinheiro, 9 procuradores da República reiteram pedido de condenação do ex-diretor – como já havia sido requerido na denúncia que resultou nesta ação penal contra o ex-diretor da estatal. Cerveró é investigado ainda por “diversos fatos criminosos, inclusive por ter recebido dinheiro indevido em virtude da compra da Refinaria de Pasadena (EUA)”. No processo por lavagem de dinheiro, os procuradores reuniram “farta prova de que parte da propina a ele paga foi recebida ou remetida ao exterior para empresas offshores, algumas sediadas no Uruguai, na Inglaterra, na Espanha e na Suíça”. A força-tarefa da Lava Jato constatou que os “valores criminosos”, da ordem de R$ 2,5 milhões, foram internalizados através da simulação de investimentos diretos na empresa brasileira Jolmey do Brasil, a qual se vincula a offshore uruguaia Jolmey S/A, para a compra de um apartamento de Cerveró no bairro de Ipanema, Rio. Os procuradores sustentam que Cerveró - preso desde janeiro -, na operação de lavagem de dinheiro, “utilizou complexo e sofisticado esquema criminoso, com a criação de empresas de fachada no exterior (offshore) e no Brasil, fez contratos de câmbio fictícios e simulou por vários anos contrato de locação falso”. Também são réus nesta ação o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB na área que Cerveró dirigiu, e Oscar Algorta Raquetti. Os procuradores afirmam que as “ações de Cerveró foram movidas em busca de enriquecimento fácil e pela ganância injustificável, já que possuía renda mensal de aproximadamente R$ 110 mil, muito acima da média do brasileiro, excelente emprego, previdência garantida e conjunto de patrimônio confortável”.
Estadão Conteúdo