Uganda pode aprovar projeto de lei que determina pena de morte para homossexuais
Deputada de Uganda quer lei antigay como 'presente de Natal'
Projeto prevê penas de prisão, inclusive a perpétua, para condenados.
Doadores internacionais ameaçam retirar assistência caso texto vire lei.
A presidente do Parlamento de Uganda disse nesta terça-feira (13) que
pretende dar de "presente de Natal" ao país africano a aprovação de uma
lei que institui penas duras contra a homossexualidade.
"Os ugandenses querem essa lei como presente de Natal. Eles a pediram, e nós lhes daremos esse presente", disse a deputada Rebecca Kadaga.
O projeto, de 2009, inicialmente previa a pena de morte para os gays, mas essa possibilidade foi retirada diante da forte reação internacional, inclusive do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para quem o projeto é "odioso".
Apesar disso, a versão que tramita atualmente no Parlamento prevê duras penas de prisão, inclusive a perpétua, para pessoas que sejam condenadas por serem homossexuais.
O projeto obriga o veterano presidente Yoweri Museveni a buscar um equilíbrio entre as reivindicações de igrejas evangélicas e as críticas de alguns doadores internacionais que ameaçam retirar sua assistência financeira a Uganda caso o projeto vire lei.
O projeto tramita atualmente numa comissão parlamentar, mas Kadaga, como presidente da Câmara, pode pedir mais pressa na sua passagem ao plenário.
A prática homossexual já é crime em Uganda, bem como em 36 outros países africanos. O novo projeto pune também a "promoção" dos direitos dos homossexuais, bem como qualquer um que "financiar ou patrocinar da homossexualidade" ou tiver "cumplicidade" com a prática.
Informações agência Reuters
"Os ugandenses querem essa lei como presente de Natal. Eles a pediram, e nós lhes daremos esse presente", disse a deputada Rebecca Kadaga.
O projeto, de 2009, inicialmente previa a pena de morte para os gays, mas essa possibilidade foi retirada diante da forte reação internacional, inclusive do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para quem o projeto é "odioso".
Apesar disso, a versão que tramita atualmente no Parlamento prevê duras penas de prisão, inclusive a perpétua, para pessoas que sejam condenadas por serem homossexuais.
O projeto obriga o veterano presidente Yoweri Museveni a buscar um equilíbrio entre as reivindicações de igrejas evangélicas e as críticas de alguns doadores internacionais que ameaçam retirar sua assistência financeira a Uganda caso o projeto vire lei.
O projeto tramita atualmente numa comissão parlamentar, mas Kadaga, como presidente da Câmara, pode pedir mais pressa na sua passagem ao plenário.
A prática homossexual já é crime em Uganda, bem como em 36 outros países africanos. O novo projeto pune também a "promoção" dos direitos dos homossexuais, bem como qualquer um que "financiar ou patrocinar da homossexualidade" ou tiver "cumplicidade" com a prática.
Informações agência Reuters