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Na noite da última sexta-feira (18), a intensa neblina sobre Vitória da Conquista impediu o pouso da aeronave que trazia o cantor Amado Batista, frustrando fãs que aguardavam sua apresentação no município de Itaju do Colônia. O episódio reacende discussões sobre a limitação operacional do Aeroporto Glauber Rocha durante o inverno, quando o mau tempo interfere diretamente nas manobras de pouso e decolagem.
Amado, que sobrevoou a cidade por várias horas à espera de uma brecha na visibilidade, compartilhou seu desabafo em vídeo: “Sobrevoamos Vitória por um bom tempo, esperando que o tempo abrisse. Foi impossível pousar. Peço desculpas a todos e agradeço ao esforço do prefeito Hélder.” O artista se dirigiria a Itaju do Colônia, localizada a cerca de 196 km de distância, para uma apresentação no Festival FITAJU.
Esta não foi a primeira vez que o clima impediu o artista de cumprir agenda na região. Em junho do ano passado, uma situação parecida o fez adiar o show no Arraiá da Conquista, realizado no Centro Glauber Rocha.
Em nota oficial, a Prefeitura de Itaju do Colônia e a organização do FITAJU lamentaram o ocorrido: “A forte chuva e a baixa visibilidade impossibilitaram o pouso seguro da aeronave. A segurança de todos é nossa prioridade. Seguimos comprometidos com a cultura e agradecemos pela compreensão.”
A temporada de inverno, portanto, continua desafiadora para o transporte aéreo regional. O Aeroporto Glauber Rocha, embora moderno, enfrenta limitações severas com operações visuais comprometidas, deixando artistas e passageiros à mercê da natureza.