Marcelo Nilo mostra que pode dar o troco por ficar fora da chapa de Rui
Na primeira votação, após o anúncio do fechamento da chapa governista para as eleições de 05 de outubro, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), sinalizou que pode dar o troco ao governo ao mostrar que a dinâmica na condução das votações dos projetos do Poder Executivo não será mais facilitada como antes.
Ontem estavam na pauta três projetos, entre eles o veto parcial do governador Jaques Wagner para a lei que regulamenta a venda de bebidas nos estádios de futebol, aprovado por 42 votos a favor e cinco contra; o empréstimo de US$ 200 milhões pelo Banco Mundial (BID) para o SUS na Região Metropolitana; o que incide sobre os médicos e regulador da Assistência em Saúde que tenham percebido adicional pelo exercício de atividade insalubre pelo período de cinco anos, a urgência do reajuste linear de 5,91% dos servidores públicos e as que mais interessavam à gestão estadual: duas matérias de urgência, referentes à PEC que antecipa os royalties. A bancada oposicionista usou o tempo para obstruir a discussão e com a ajuda do dirigente legislativo impediu a apreciação da matéria que autoriza a operação bancária para adiantamento dos royalties do minério pelo governo do estado.
Os oposicionistas já tinham alertado mais cedo que iriam apelar para uma questão regimental para evitar a votação de uma urgência. Segundo o vice-líder do grupo, Carlos Gaban (DEM), o governo não poderia votar as duas, pois uma delas iria estipular na Constituição os percentuais que vão ser aplicados em saúde, educação e previdência social e a outra seria a autorização bancária para adiantamento da verba. “Eles não podem colocar primeiro a negociação do banco. A ordem está errada.
Não é essa maioria provisória que vai passar por cima do regimento interno”, esbravejou. O líder do governo, Zé Neto (PT), tentou argumentar, mas o presidente da Casa foi taxativo ao dizer que não podia. “Assunto encerrado, deputado Zé Neto. Como vai votar duas urgências? Está partindo do princípio que o projeto anterior foi votado. E se for rejeitado? Já está pronto para votar, deputado Zé Neto? Pelo amor de Deus”, apelou Marcelo Nilo.
Lilian Machado/ Tribuna da Bahia
Na primeira votação, após o anúncio do fechamento da chapa governista para as eleições de 05 de outubro, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), sinalizou que pode dar o troco ao governo ao mostrar que a dinâmica na condução das votações dos projetos do Poder Executivo não será mais facilitada como antes.
Ontem estavam na pauta três projetos, entre eles o veto parcial do governador Jaques Wagner para a lei que regulamenta a venda de bebidas nos estádios de futebol, aprovado por 42 votos a favor e cinco contra; o empréstimo de US$ 200 milhões pelo Banco Mundial (BID) para o SUS na Região Metropolitana; o que incide sobre os médicos e regulador da Assistência em Saúde que tenham percebido adicional pelo exercício de atividade insalubre pelo período de cinco anos, a urgência do reajuste linear de 5,91% dos servidores públicos e as que mais interessavam à gestão estadual: duas matérias de urgência, referentes à PEC que antecipa os royalties. A bancada oposicionista usou o tempo para obstruir a discussão e com a ajuda do dirigente legislativo impediu a apreciação da matéria que autoriza a operação bancária para adiantamento dos royalties do minério pelo governo do estado.
Os oposicionistas já tinham alertado mais cedo que iriam apelar para uma questão regimental para evitar a votação de uma urgência. Segundo o vice-líder do grupo, Carlos Gaban (DEM), o governo não poderia votar as duas, pois uma delas iria estipular na Constituição os percentuais que vão ser aplicados em saúde, educação e previdência social e a outra seria a autorização bancária para adiantamento da verba. “Eles não podem colocar primeiro a negociação do banco. A ordem está errada.
Não é essa maioria provisória que vai passar por cima do regimento interno”, esbravejou. O líder do governo, Zé Neto (PT), tentou argumentar, mas o presidente da Casa foi taxativo ao dizer que não podia. “Assunto encerrado, deputado Zé Neto. Como vai votar duas urgências? Está partindo do princípio que o projeto anterior foi votado. E se for rejeitado? Já está pronto para votar, deputado Zé Neto? Pelo amor de Deus”, apelou Marcelo Nilo.
Lilian Machado/ Tribuna da Bahia